Durante dois mil anos uma das principais civilizações da antiguidade permaneceu em silêncio, pois ninguém conseguia decifrar seus escritos. A egiptologia, ramo especial da arqueologia que tenta reconstruir a civilização egípcia a partir de um imenso celeiro de antiguidades, que só teve inicio em 1799, quando Napoleão, invadiu o Egito. Além de 38 mil soldados, o imperador levou 175 estudiosos, lingüistas, antiquários e artistas. Esses arqueólogos pioneiros carregaram para a França um enorme tesouro em obras-de-arte, dentre elas a Pedra de Roseta, uma laje de basalto com a mesma inscrição em três línguas, incluindo o grego e os hieróglifos.
Durante 15 séculos, pesquisadores haviam estudado os hieróglifos sem nada compreenderem, mas, ao fim de 22 anos, o brilhante lingüista francês Jean-Farançois Champolion decifrou o código. Essa descoberta despertou grande interesse pelo Egito antigo.
Entre os grandes nomes das descobertas faraônicas então: O alemão Lepsius, que primeiro percorreu o Vale dos Reis em 1845, Auguste Mariette, o grande conservador do patrimônio faraônico, o inglês Flinders Petrie, mediador da Grande Pirâmide, e Howard Carter, a quem se deve a descoberta do tesouro de Tutancâmosn. Mas um tipo de pitoresco de aventureiro, o italiano João Batista Belzoni, vinha peslustrando o Vale do Nilo desde o começo do século passado e trouxera a luz inúmeros troféus.
Pedra de Roseta
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