sábado, 6 de novembro de 2010

A arte Romana

 Roma tornou-se o centro das atividades culturais na àrea mediterrânea a partir da Terceira Guerra Púnica (146 a.C ) e assim permaneceu até o século IV d.C. Ao mesmo tempo que chegavam a Roma idéias estrangeiras, através de seus exércitos e suas relações comerciais, as influências nativas, ompreendendo o período republicano e o apogeu de seua vasto império, propagaram-se por toda a Europa até os confins do mundo conhecido. Apesar do uso e da adoção de certos elementos gregos a arte romana cria novos fatores artísticos, muito mais progressvos  que os da arte grega, de cunho muito mais agressivos que os da arte grega, de cunho conservador.

Arquitetura

Tornou-se viavel a construção de grandes edificios, em vista da evolução de outros métodos  de engenharia ( o uso do arco pleno, da abóbada e do domo) e novos materiais, como o concreto. Das civilizações antigas a romana foi a única a desenvlver arquitetura civil monumental, incentivando projetos de engenharia em larga escala, como estradas pavimentadas, pontes, aquedutos, túneis cloacas e canalizações.
Nas construções civis aparecem Arcos-de-triunfo, colunas comemorativas, termas (as de Caracala, basílicas, anfiteatros (o Colliseu), mercados, foros, circos, estádios, palácios ( o do imperador Diocleciano em Espolatro, na Dalmácia), as casas e lojas de Pompéia e altos edifícios de moradia ( como os de Óstia) ainda hoje existem.
 Para os romanos os templos eram, relativamente, sem impotância; exclua-se o Panteon, edificio abobadado com cúpula e alguns poucos templos circulares como o de Vasta em Tivoli. Esses templos tiveram influências do período helenistico, na Grecia. Os templos longitudinais eram também de origem grega, porém modificados de forma a tender a certas tradições arquitetônicas etrusca, tais como o emprego do pódio. Também eram usados esquemas estruturais romanos, assim como dada preferência às ordens gregas em suas formas puramente decorativas (combinando-se a voluta jônica com as folhas de acanto do capitel coríntio, para a formação da ordem compósita) e estrita frontalidade de desenho, em vista da localização urbana dos templos.

Escultura

Em razão da preferência dos patrnos da arte para colecionar e importar originais gregos e o aproveitamento de seus artistas na decoração das casas e edifícios públicos romanos, muitas esculturas tinham o cunho da maneira helenística, ornamentada, como se nota no Touro Farnese e no grupo do Laocoonte. Contudo, nem todas as obras dos esculturos romanos devem ser consideradas cópiassevis das gregas. Definidas características romanas são patentes na evolução da tradição retratista, da qual foram mestres, e na apresentação narrativa e intencionalmente histórica e comemorativa dos baixos-relevos decorativos do Arco de Tito, relatando a campanha na Judéia. As colunas Trajana e Antonima de Marco Aurélio, em suas bandas espiraladas em baixo-relevo, contam os heróicos feitos dos chefes militares romanos nas campanhas do Norte. Essa tradição narativa prosseguiu e influienciou o desenvolvimento da iconografia cristã dos estilos medievais. A tendência ao realismo dos retratos romanos pode derivar de uma tradição antiga, o Ius Imaginum, que vedava a representação dos homens da classe plebéia; assim sendo, era essencial uma parença indiscutível com os patrícios.

Pintura

 As artes pictóricas refletem, mais que qualquer outra, a atitude peculiar dos romanos em face da arte e seu gosto para o classíco. Como as demais artes dos últimos tempos helenísticos, a pintura romana era altamente eclética pouco bustava inspiração dos gregos, egípcios e etruscos.  Mas os romanos desenvolveram o sentido atmosférico do espaço no tratamento do estilo ilusionista, muito empregado nas pinturas murais de Pompéia em contraste com o fundo bidimencional e desinteressante dos helenos. A escolha de temas civis também é tìpicamente romana. A tradição do realismo nos retratos esculturais dos sarcófagos das múmias do Faium é evidente. O afrêsco das Bodas Aldobrandinas e certas iluminuras, como a do Virgílio do Vaticano, observam as mesmas convenções espaciais sas pimturas murais.
   


Referencia bibliográfica


STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: da pré-história ao pós-modernismo. 1. ed. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

ANNE, Jean. História da Arte: A pintora, a escultura e a arquitetura no mundo ocidental. 1. ed. Tradução Regina Monteiro Real. Rio de janeiro: Letras e artes, 1968.

BATTISTONI, Duílio. Pequena História da Arte. 1. ed. Campinas: Papirus, 1984.





Nenhum comentário:

Postar um comentário