Basta observar tudo o que temos hoje para notar que nada seria possível sem as descobertas do homem primitivo. Sem dominar a escrita e a fala, por muito tempo, ele foi capaz de sobreviver em meio à natureza.
A necessidade de realizar diversas tarefas como: cortar, perfurar raspar, polir, etc exigia para o homem das cavernas a criação de utensílios que foram ficando cada vez mais complicados. O processo de caça e pesca também foram se desenvolvendo, no período do Paleolítico Superior o homem já dispõe de flechas com extremidades com pequenas asas e pedúnculos aptas para serem disparadas por arco, inventa-se o anzol, e o arpão aparece junto com o uso de um propulsor. O fogo que primeiramente era por eles conservado vinha de raios e incêndios, mas uma grande conquista foi alcançada no Paleolítico, quando o homem descobre que através da fricção de duas superfícies de madeira, ou mediante a percussão do sílex ou pederneira com ferros meteóricos ou pirites ele poderia produzir o fogo.
No período Neolítico admitirá existência do trabalho na pedra, mas também avanços tecnológicos em outros domínios, sobretudo na cerâmica. Acontece um grande passo na arquitetura, pois surge uma colossal arquitetura de enormes pedras erguidas em três formas básicas: o dólmen, menir e o arranjo circular das pedras, como em stonehenge.
A partir destas datas, os estudiosos irão aumentando ou matizando a gama de atividades que a diferencia da etapa anterior: o pastoreio e a agricultura; o sedentarismo que estas impõe ou facilitam; o desenvolver das crenças espirituais, quer em relação com os próprios indivíduos, quer com a necessária fertilidade dos campos e gado; a domesticação de animais, etc, até somar um tal número de avanços e conquistas que parece justificar-se a definição de “revolução neolítica” dada por Gordon Childe.
Foi assim, aos poucos, que o homem foi se desenvolvendo e junto veio à necessidade de registrar o que ele via e fazia.
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