sábado, 24 de setembro de 2011

Falando da obra... Romeu e Julieta

                                            Romeu e Julieta
PRIMEIRO ATO

 A peça começa com uma briga em praça pública entre os “Montecchio” e os “Capuleto”. Ela só acaba quando o príncipe chega e ameaça de morte quem não parar de brigar.

Entram em cena Romeu e Benvólio. Os dois são amigos e Romeu começa a dizer que está apaixonado, Benvólio pergunta por quem e Romeu diz por Rosalina, mas essa sua bela amada jurou castidade. Benvólio aconselha o amigo a esquecê-la e procurar outra beleza, porém Romeu não acredita nessa possibilidade.

 Em uma rua, encontram-se Capuleto e Páris. Os dois começam a conversar e Páris pergunta sobre o pedido de casamento que fez para sua filha e Capuleto responde que vai preparar uma festa de máscaras para que ele conheça sua filha que mostra ter mais de quatorze anos de idade. Ele entrega a lista de convidados para o criado e sai. O criado, porém, não sabe ler e sai desesperado atrás de alguém para ajudá-lo. Então, encontra Romeu sem saber que é um dos “Montecchio”, pede ajuda para ler os nomes da lista e em seguida o convida para ir também. Romeu vê o nome de sua formosa Rosalina na lista e decide ir escondido à festa.

 Em um quarto da casa de Capuleto, conversam Sr. Capuleto, a ama e Julieta. Sua mãe pede para que Julieta observe Páris na festa. Ela diz ser um bom rapaz para casar-se, então Julieta diz que vai prender nele seus olhares e que sua vista não chegará onde sua mãe não consentir.

 Romeu entra na festa e Tebaldo fica furioso ao vê-lo, querendo brigar com o rapaz, porém Capuleto não permite que ele estrague a felicidade dos seus convidados. Tebaldo jura vingança ao seu inimigo. Romeu encontra-se com Julieta pela primeira vez e esquece Rosalina. Os dois se apaixonam a primeira vista, sem saber que são de famílias inimigas. Ao acabar a festa, os dois descobrem que são “Montecchio” e “Capuleto” e ficam perturbados.


SEGUNDO ATO


 Romeu foge de Benvólio e Mercúcio, escala o muro e salta para o Jardim de Capuleto. Ele se encontra com Julieta e passa a noite conversando sobre o amor que estão sentindo um ao outro. Ao terminar a noite, Romeu sai em desespero à procura de Frei Lourenço para ajuda-lo em seu romance. Frei Lourenço fica assustado, pois a pouco Romeu falava em Rosalina, e agora fala em Julieta. Ele quer se casar logo com sua amada. Então, com a ajuda da ama de Julieta, os dois se encontram na sela de Frei Lourenço e casam-se às escondidas da família.

 Em uma praça pública de Verona, encontram-se Benvólio, Mercúcio, Tebaldo e Romeu. Tebaldo e Mercúcio começam a brigar e o último acaba ferido, morrendo logo em seguida. Romeu fica furioso e também fere Tebaldo que morre. Ele acaba sendo julgado pelo príncipe como culpado e é banido. Frei Lourenço esconde o jovem em sua casa e Romeu comenta que prefere a morte de que o exílio.

 Romeu e Julieta se encontram e se despedem como se fosse a última vez em que se vêem. A bela diz que o rosto de seu amado parece dentro de um sepulcro. Os dois parecem prever algo de ruim. Romeu se despede de Julieta e foge novamente.

 Julieta e Sr. Capuleto conversam sobre o casório, mas Julieta se mostra totalmente contra, pois secretamente está casada com Romeu e o ama muito. Mas o casamento com Páris já está marcado e o seu pai furioso, não admite que ela volte atrás. Ela, desesperada procura o Frei, e então planeja algo que pode livrá-la do casamento. Ele oferece para Julieta um remédio que fará com que ela aparente morta no dia do seu casamento.

 Na noite anterior ao casamento, todos estão se preparando. Julieta mostra-se feliz diante de seus pais, porém ela passa a noite sozinha no quarto. No entanto, apreensiva, pensativa e com receio, ou de acordar antes que Romeu chegue, ou morrer como o seu primo Tebaldo. Contudo, depois de pensar muito, acaba tomando o remédio.

 Chega o dia do casamento. Os convidados começam a chegar à casa dos “Capuleto”. A ama corre para o quarto de Julieta para acordá-la, porém ela não acorda, sua aparência é de morta e a festa que era para ser um momento de felicidade, vira um cenário fúnebre.

 Frei Lourenço manda uma carta a Romeu para avisá-lo que Julieta está o esperando no túmulo dos “Capuleto”, mas Baltasar chega primeiro do que a carta enviada e Romeu é informado de que Julieta está morta. Perdido em seus pensamentos, ele procura um boticário e encomenda um veneno, corre para o túmulo e vê sua amada “morta”. Romeu a aprecia e toma o veneno ao lado de Julieta e morre. Ao acabar de morrer, Julieta desperta e vê que Romeu acabara de morrer, fica atordoada e pega seu punhal crava em seu peito.

 A história acaba com as duas famílias reunidas em torno dos dois jovens. Frei Lourenço explica o ocorrido e diz que foi preciso acontecer essa tragédia para que as famílias vissem o preço do orgulho e do ódio.

Características dos Personagens
Romeu: Homem gentil, rapaz virtuoso e muito polido. Tem um rosto bonito, suas pernas levam vantagem sobre a de todos os homens. Quanto às mãos, pés e o corpo, muito embora nada se tenha a dizer, estão acima de qualquer confronto. Não é flor da cortesia, mas é rapaz manso como cordeiro.
Julieta: Quatorze anos incompletos, é filha única. Senhora gentil, bela menina, doce.

Ama de Julieta: Mulher velha, faladeira, agitada e coxa. Boa ama.
Tebaldo: Fedelho, furioso, valente.
Frei Lourenço: Conselheiro, homem santo, confessor. Monge, padre.
Conflito da obra
 O conflito da peça gira em torno das famílias “Montecchio” e “Capuleto”, elas declaram-se inimigas há anos, mas não é falado durante a peça o motivo de tal inimizade. A história muda quando Julieta e Romeu se apaixonam, o que era ódio mortal vira amor profundo, por conta disso surge outro conflito, os jovens não conseguem ficar juntos e acabam morrendo.  

Conclusão
 Romeu e Julieta, uma história clássica que sempre teve destaque por sua qualidade. É sem dúvida uma das maiores tragédias da história do teatro. A peça prende a atenção em todos os momentos, tem uma linguagem que, em minha opinião, não é muito complicada e utiliza rimas. Pode facilmente ser transportada para outras épocas, como tenho visto em muitos outros trabalhos.





 

domingo, 11 de setembro de 2011

Falando da obra...

 “A Mona Lisa de bigodes", de Marcel Duchamp
 Leonardo da Vinci foi um dos grandes mestres do Renascimento, sua genialidade é inexplicável, pois não dominava somente as artes, mas também muitas outras áreas. Muitos artistas utilizaram-se de "La Gioconda", um grande exemplo foi A Mona Lisa de bigodes" de Marcel Duchamp (1887-1968), dadaísmo.  Ele Pintou bigodes na Mona Lisa, para demonstrar seu desprezo pela arte tradicional.